Desde que eu assisti o filme, e assisti várias vezes, por que o filme é fantástico, eu quis ler o livro, mas sempre dava uma preguiça, por ser mais de 1000 páginas, mas como eu comprei o leitor digital, resolvi ler. Demorei muito, admito, foram uns 2 meses pra ler, mas finalmente terminei e fiquei espantada com o que li. O que eu me surpreendi mais é que o filme é muito diferente do livro, faltaram muitos personagens que eu não vi no filme, o que é compreensível, já que são muitas páginas, e muito o que adaptar em um filme, mas eu realmente vi muitas coisas diferentes que eu não imaginava.
O Conde de Monte Cristo é uma história sobre traição, vingança e muito suspense. O livro é retratado no ano de 1815, narrado em 3ª Pessoa pelo próprio autor, e ele conta a história do jovem marujo chamado Edmond Dantés, um homem simples de um coração puro, prestes a se casar com a mulher que ama, Mercedes, e a se tornar capitão do Phareon, navio na qual trabalha, pelo senhor Morrel, por quem ele tem grande admiração. Até que três inimigos aparecem, querendo destruir a felicidade do rapaz: Danglars, um homem que trabalha junto com Edmond e que tem inveja da sua reputação, Villefort, cujo pai participa da ação bonapartista, e Fernand Mondego, primo distante de Mercedes, e que é apaixonado pela moça.
Os três tramam para que Edmond seja preso injustamente, denunciando o rapaz por ter recebido uma carta bonapartista e assim, Dantés, é feito prisioneiro no Castelo de If, onde ele passa 14 anos. Mas com a ajuda do Abade Faria, com quem Edmond cria uma grande amizade, ele consegue se libertar do castelo. Todos acreditavam que o abade era louco por dizer que tinha uma grande fortuna, mas o que os carcereiros não sabiam era que o padre falava a verdade. E o tesouro fica para Edmond. Ao sair da prisão, o marujo vai atrás do tesouro na ilha de Monte Cristo e acaba se tornando o Conde de Monte Cristo.
Edmond acaba se transformando em vários personagens diferentes, afim de se vingar de todos que o traíram. Abade Busoni; Simbad, o Marujo; Sr. Zaccone. Então, o Conde de Monte Cristo vai a Paris, e lá ele prepara toda a sua vingança, se aproximando do filho do Conde de Morcerf (Fernand). E lá ele também reencontra Mercedes, que acabou se casando com Fernand tendo Albert como filho
Enfim, o livro é simplesmente brilhante. Algumas partes eu achei que era desnecessária, mas no final eu percebi que não. O autor foi bem detalhista no livro, por isso a quantidade de páginas, e eu digo, vale muito a pena ler.
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