Resenha: A Culpa é das estrelas - John Green


Devo admitir que não sou muito fã do John Green. Não por ele ser no momento "modinha", mas por suas histórias. Sempre acho que os livros dele faltam algo muito importante em um livro e que isso não favorece na história. Foi assim que eu me senti em relação em A Culpa é das Estrelas. Não que o livro seja ruim, mas achei que o livro foi de uma certa forma "fraco" e a história não se desenrolou ao decorrer das páginas.


Hazel é uma paciente terminal e por isso vive deprimida. Ela sempre faz as mesmas coisas, lê o mesmo livro, Uma Aflição Imperial. Em um certo dia, sua mãe resolve mandá-la para um grupo de apoio para crianças com câncer, onde ela pode ter a oportunidade de conhecer outras pessoas que tem ou já tiveram câncer. Em um certo dia, Hazel conhece Augustus Waters, um garoto que teve câncer e que já foi curado, mas por causa dessa doença, teve a perna amputada.

''Alguns infinitos são maiores que outros''

Ele é um garoto muito bonito e Hazel começa a se envolver com ele. Então, ela lhe apresenta o seu livro favorito a ele, cujo autor é Peter Van Houten. Hazel conta a Gus que a história não foi terminada e quando ele lê, resolve enviar um e-mail para o autor. Então, a secretária de Peter convida Hazel e Gus a ir até Amsterdam para que ele contasse o final da história a eles.





Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter. - Hazel Grace
“Sei que o amor é um grito no vazio, e que o esquecimento é inevitável, e eu te amo.”
Digamos que o final foi e não foi esperado ao mesmo tempo. Apesar de ser um livro bem famoso e "modinha", eu não achei aquilo tudo. O que eu mais gostei nele foi como o autor soube explorar essa questão do câncer, mas ele colocou de uma forma um tanto clichê. Enfim, eu recomendo pra quem realmente gosta desse tipo de história.




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